5 de dez. de 2007

Ruína

Esta casa que vês abandonada
Triste ruína a beira do caminho
Foi no passado alegre e habitada
Porque lhe decorava com carinho.

Hoje se vês sem teto e esburacada
Por toda parte o lixo em desalinho
Sem janela e a porta escancarada
Ao canto um jarro que ficou sozinho.

Assim como esta casa é nossa vida
Depois de muita luta muita lida
Paramos ao canto a envelhecer.

É como o sol que nasce à madrugada
Muito esplendor de luz pela alvorada
Pouco fulgor de brilho ao anoitecer.

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