Os Três Nadas
(Inspirado nas duas sombras de Olegário Mariano)
No ponto cuminante de espaço sideral
Quando as energias se dissiparam
Três nadas comovidos se encontraram
O primeiro falou: Eu queria ter nascido
Pra viver, chorar e sorrir
Entretanto dentro de um preservativo
Desgraçadamente me perdi
O segundo disse: De um encontro sem parseira
Sem amor, sem carinho e sem paixão
Por isso fui arremessado sobre o chão
O terceiro lamentou: E eu que já estava dentro
De um ventre quente e macio
Quando ela por vaidade ou requinte
Tomou a pírola do dia seguinte
Quando na Via Láctea as estrelas cintilarem
Os três nadas em desespero se abraçaram
E no Buraco Negro do Universo
Trêmulos rolaram
Geraldo Alves Martins
Feira de Santana-Ba, março de 2005
(Inspirado nas duas sombras de Olegário Mariano)
No ponto cuminante de espaço sideral
Quando as energias se dissiparam
Três nadas comovidos se encontraram
O primeiro falou: Eu queria ter nascido
Pra viver, chorar e sorrir
Entretanto dentro de um preservativo
Desgraçadamente me perdi
O segundo disse: De um encontro sem parseira
Sem amor, sem carinho e sem paixão
Por isso fui arremessado sobre o chão
O terceiro lamentou: E eu que já estava dentro
De um ventre quente e macio
Quando ela por vaidade ou requinte
Tomou a pírola do dia seguinte
Quando na Via Láctea as estrelas cintilarem
Os três nadas em desespero se abraçaram
E no Buraco Negro do Universo
Trêmulos rolaram
Geraldo Alves Martins
Feira de Santana-Ba, março de 2005