As Duas Sombras
(A poesia que inspirou Os Três Nadas - Geraldo Alves)
Na encruzilhada silenciosa do Destino,
Quando às estrelas se multiplicaram
Duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou: - Nasci de um beijo
De luz, sou força, vida, alma, esplendor.
Trago em mim toda a glória do Desejo,
Toda a ânsia do Universo... Eu sou o Amor
O mundo sinto exânime a meus pés...
Sou Delírio... Loucura... E tu, quem és?
- Eu nasci de uma lágrima, sou flama
Do teu incêndio que devora...
Vivo dos olhos tristes de quem ama
Para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que ao mundo vim para ser boa
Para dar do meu sangue a quem me queira
Sou a saudade, a tua companheira
Que punge, que consola e que perdoa...
Na encruzilhada silenciosa do Destino.
As duas Sombras comovidas se abraçaram
E, de então, nunca mais se separaram.
Olegário Mariano
(A poesia que inspirou Os Três Nadas - Geraldo Alves)
Na encruzilhada silenciosa do Destino,
Quando às estrelas se multiplicaram
Duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou: - Nasci de um beijo
De luz, sou força, vida, alma, esplendor.
Trago em mim toda a glória do Desejo,
Toda a ânsia do Universo... Eu sou o Amor
O mundo sinto exânime a meus pés...
Sou Delírio... Loucura... E tu, quem és?
- Eu nasci de uma lágrima, sou flama
Do teu incêndio que devora...
Vivo dos olhos tristes de quem ama
Para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que ao mundo vim para ser boa
Para dar do meu sangue a quem me queira
Sou a saudade, a tua companheira
Que punge, que consola e que perdoa...
Na encruzilhada silenciosa do Destino.
As duas Sombras comovidas se abraçaram
E, de então, nunca mais se separaram.
Olegário Mariano
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