Filho de lavrador, com instrução primária incompleta, fui foiceiro, machadeiro, tropeiro, vivo "cantando" um pouquinho aqui, outro pouquinho lá. Sou um autodidata que não tive tempo de autoditar-me. Digo essas coisas para quando eu der minhas cacetadas no idioma de Camões não seja censurado. Já disseram "Quem erra sem lei, sem lei será julgado".
Este relato de minha vida o faço de modo sucinto, porque tenho horror à prolixidade. Nesta migalha de poeira que vive a rodopiar pelo espaço, que muitos chamam-na de Mundo Terráqueo, não sei se vivo, sofro ou vegeto. Só uma coisa estou certo: É que, quando eu transpuser os umbrais da existência estarei me desligando do elenco de uma peça teatral fantástica onde não sei se fui mocinho ou um palhaço das perdidas ilusões como canta o seresteiro.
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